Como já disse, toda mulher precisa ter um amigo gay, e no meu caso trata-se do melhor amigo que eu poderia querer ter: Ralph Van Der Woodsen. filho de um dos maiores magnatas de New York, Antony Van Der Woodsen, Ralph sempre foi um Bon Vivant, apesar de responsável e dedicado aos estudos. É meu amigo desde sempre, descobriu-se homossexual já no início da adolescência, e aos 15 anos assumiu para sua família. Seu pai foi compreensivo, mas temia os preconceitos da sociedade, que Ralph sempre lidou com muito bom humor. Um jovem forte, inteligente e decidido, por isso tenho certeza que ele nunca permitirá que ninguém o humilhe por suas escolhas.
No nosso último reveillon, em Paris, ele conheceu Erick Carter, um jovem encantador e elegante que se tornou um verdadeiro companheiro para Ralph, e está lhe fazendo muito feliz.
Eu nunca poderia desejar outro melhor amigo, ninguém me conhece melhor do que ele, em todos os meus defeitos e qualidades, ele sabe tirar o melhor de mim, e é um companheiro perfeito nos meus planos maléficos. Se não fosse gay, eu já tinha o coroado meu rei, apesar que ele vem demonstrando um ciúmes latente de Fredie, tanto que me ligou logo cedo, nesta manhã.
Ele queria saber todos os detalhes do meu encontro com Frederich, e estava me intimando para um jantar na sua suite com a presença do Valmont, mas antes uma tarde de compras, anunciou que em alguns minutos estaria na porta da minha casa me esperando.
Não quis incomodar o Fredie indo em seu quarto, prefiri ligar em seu celular, mas ele não atendeu, devia estar dormindo. Samara trouxe meu café e pedi que chamasse o Sr. Adams. Escrevi um bilhete para Fredie avisando onde eu estaria esta tarde e o convidando para o jantar no Palace, e pedi ao Sr. Adams que o entregasse junto com o café antes do meio-dia, para evitar que ele dormisse demais e perdessse o melhor da festa. Samara me avisou da viagem de meus pais, o que me fez ainda mais feliz, e eu pedi que ela preparasse um de seus banhos para quando eu voltasse das compras. EStava pronta quando Ralph estacionou a sua Ferrari vermelha conversível a porta de nosso edifício. Passamos em uma sorveteria antes de nos acabarmos em compras.
Ralph é um homem que sabe se vestir, quem o vê não imagina que este galã de romance cinematográfico havia mudado de time. Ele exigiu que eu lhe contasse todos os detalhes sobre a primeira noite de Fredie na nossa casa, e mais, me fez confessar que ele me atraia como a muito tempo não me sentia atraiada por um homem, mas também entendeu que é quase um incesto um relacionamento entre Fredie e Meg. Fiqemos muitas compras e conversamos muito, demos uma pausa para o almoço, quando resolvi ligar novamente para Fredie confirmando o jantar. A sua voz pelo telefone era extremamente sexy e viril, me dando arrepios incontroláveis. Ele confirmou o jantar e pediu para levar um amigo: George Taylor, um tranferido da Manchester, encantador e atraente.
Após o almoço buscamos o meu Dolce que eu usaria logo mais a noite e voltei para casa para uma massagem e o banho milagroso preparado por Samara. Antes de se despedir Ralph me disse que tinha notícias de Charles Versales, mas eu não estava interessada em ouvir, mesmo ele insistindo que se tratava de algo importante. Ralph sabia que não devia nunca discutir com uma Merteiul.
Petterson, nosso choffer, levou Fredie e eu ao Palace, os olhares dele me faziam me sentir, mais bela do que realmente sou. Todos já nos esperavam na suite de Ralph. A cobertura do Palace foi feita especialmente para ele, como presente de 18 anos, no seu mais novo e imponente hotel. Pensei que seria uma noite em que podeira me soltar, mas Jonatha fez questão de levar Charlize, sua irmã gêmea santinha, uma chata que trato como amiga por sermos parceiras nos trabalhos da escola e no clube de teatro, mas a sua moral hipócrita me enoja. Também estavam presentes o Vanderbit, Marylin e Susan, o casal lésbico mais divertido e pervertido que eu já conheci, adoro essas garotas. Senti falta de Rachel, a minha companheira de balada, e das primas Monroe, que ainda não voltaram de Bali.
O jantar estava divino, e apesar do excesso de alcool e das pílulas, consegui me controlar na frente da tonta virgenzinha. Começamos um jogo tolo de verdade ou desafio, que só ficou interessante depois que ela foi embora, com a participação de Erick, namorado de Ralph, que chegou logo após o jantar. O que mais me irritava era a forma como ela engoli o Vanderbit com os olhos e como o Fredie se mostrava interessado nessa idiota. Quando Charlize saiu acabou levando o Vanderbit, mas eu sabia que ele não era do tipo que se encantava por garotinhas bobas como ela.
As garotas acabaram envolvendo o Freddie, eu passei horas ouvindo os galanteios do jovem Taylor, ele era realmente encantador, por isso banquei a boa menina para tentar roubar seu coração, além de me mostrar desconcertada com um rápido beijo que ele me robou na despedida.
Já em casa, Fredie e eu fechamos a noite com um wisky no terraço, é incrivel o efeito que minha camisola vermelha exerce sobre ele, e mais ainda o acesso de ciúmes que teve do George, soltando um suspiro de alívio quando afirmei que ele era somente uma diversão.
No entanto, ele me surpreendeu ao falar sobre Charlize, me deixando claramente inciumada. Para esconder o meu ciúmes e começar os jogos propus um desafio: Ele tem um mês para tentar desvirginar aquela idiota. Quem vencer, tem direito a um desejo indiscutivel a ser realizado pelo outro. A volta às aulas nos aguardam com fortes emoções. Será que temos desejos parecidos? Isso só o tempo dirá.
Margareth (Meg) Merteiul
terça-feira, 27 de abril de 2010
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