Pela primeira vez acho que meu analista fez algo além de ficar me olhando com cara de tarado. Foi uma boa sugestão começar um diário, as histórias de Margareth Merteuil merecem ser registradas, afinal, nunca o Upper East Side terá uma rainha como eu.
Então, vamos começar falando dele: o patético Dr. Arnald Banks. Um dos mais famosos psiquiatras de New York, mas no fundo não passa de um pervertido, que já deve estar impotente, após fumar tantos cigarros, um completo idiota.
Como fui parar naquele consultório? Mamãe achou que eu teria dificuldades em aceitar o seu casamento com o Sr. Edward Valmont, cinco meses após a morte do meu querido papai. No entanto, eu estava do seu lado sempre, afinal, meu pai era ótimo para mim, mas um verdadeiro canalha com ela, então luto seria uma verdadeira bobagem. O Sr. Carl Merteiul não teve uma morte honrada, morreu em um acidente de carro, quando saia de um bar com cinco prostitutas, portanto, resta a ela viver ao invés de chorar por um canalha. e no fim, ficamos ainda mais ricos com a chegada do meu querido padastro.
Assim, por medo de traumas adolescentes, ela seguiu os conselhos da Tia Mart e o Dr. Banks surgiu na minha vida. Uma sessão caríssima por semana, meia dúzia de antidepressivos, e minha mãe acredita que está tudo resolvido, mal sabe ela que esse imbecil não seria capaz de desvendar nem a minima parte da minha mente. Ele só sabe olhar para o meu decote e tentar descobrir se sou boa de cama com olhares minuciosos para o meu corpo, acho que nem ouve o que eu digo. Na verdade, só insisto na terapia por interesses pessoais, mais precisamente em Nataniel Banks, filho do analista e meu colega na Manchester, ainda mais agora que consegui me livrar do obsessivo Charlie Versales, o Lord inglês, mas falarei mais sobre eles no momento certo.
No fim, o Dr. Banks é só um velho gordo, tarado e impotente que não merece muitas páginas do meu diário, logo me livrarei dele, no melhor estilo Merteuil, fazendo o que mais gosto, humilhando-o publicamente, afinal, ele merece. Apesar que sua ex-esposa já tratou disso muito bem há alguns meses. A Sra. Banks largou pai e filho para viver com a secretaria peituda do consultório do idiota. Ele fez de tudo paa abafar a história, proteger o Nate, mas não há nada que eu não saiba no Upper East Side. No fundo, acho que ele senti mais falta da masturbação visual que a secretaria lhe garantia todos os dias do que da esposa. Ele é um pervertido visual, por isso insisto na história de que deve ser broxa.
Ele acredita que sou uma boa menina, com problemas por se dedicar demais aos estudos. Preciso manter as aparências, tenho um acordo com a mamãe, hajo como uma garota exemplar, pelo menos aos olhos da sociedade, e ela não se entromete na minha vida, além de bancar os meus caprichos. Não é fácil ter 18 anos, por isso tento tornar isso o mais delicioso possível.
Hoje pela primeira vez tive uma sessão de análise produtiva.
Mas, tenho que confessar, estou anciosa pela chedade Frederic, o filho do meu querido padastro.
Margareth (Meg) Merteiul
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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